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Geleira Wanda_2011

A expedição à geleira Wanda, na OPERANTAR XXIX (2010-2011) deu continuidade às atividades iniciadas na OPERANTAR XXVIII (2007) e que se concentraram em:

Levantamento topográfico: com a utilização de equipamento GPS (sistema de posicionamento global), foi efetuado levantamento topográfico da geleira Wanda, iniciado em 2007, e avançando para outras geleiras vizinhas. Estes pontos foram levantados a partir da tecnologia NAVSTAR/GPS topográfico, utilizando o método do posicionamento relativo, para a obtenção de pontos com precisão posicional e aplicá-los em produtos cartográficos.

Espessura do gelo e topografia subglacial – uso de GPR para aquisição de informações sobre a espessura, estrutura e dinâmica da geleira Wanda

Revisão das estacas de dinâmica: as estacas de dinâmica (elaboradas em alumínio) instaladas na geleira Wanda em novembro de 2007 foram localizadas e revisadas, além da coleta de coordenadas geográficas a partir de aparelhos GPS topográficos e métodos de ajustamento por posicionamento relativo. Com isso, foi possível obter o deslocamento da geleira ao longo deste intervalo de tempo.

Frente da geleira: a posição da frente da geleira continuou a ser monitorada a partir de GPS topográfico e posicionamento relativo. Pontos igualmente espaçados, contornando a frente da geleira, foram rastreados, reconstruindo a posição da frente da geleira em determinada época.

Medição da vazão de canais de degelo: Estações de medição de vazão foram instaladas nos canais de degelo próximos a parte frontal da geleira Wanda. Medidas na concentração de material em suspensão nesses canais de degelo subglaciais podem indicar o predomínio de sedimentos de origem subglacial em suspensão na baía do Almirantado. Os dados gerados foram correlacionados com o regime de precipitação.

Geomorfologia glacial: foi dada continuidade às atividades associadas à geomorfologia glacial das áreas deglaciarizadas da geleira Wanda e em outras zonas proglaciais, em sua zona proglacial, com registros de pontos de controle com GPS, para a realização da orientação exterior no bloco de fotografias. Atenção particular foi dada nas feições que marcam antigas margens das geleiras, tais como morainas, e canais marginais de fusão, com o objetivo de reconstruir as flutuações passadas da geleira. Para endossar a geomorfologia glacial foram também investigadas e mapeadas feições costeiras emergentes para identificar constrições sobre o antigo volume do gelo.

Coleta de sedimentos: Foram coletadas amostras de sedimentos em pontos selecionados previamente em transectos paralelas e transversais ao fluxo do gelo em áreas não coletados nas campanhas anteriores. A classificação dos sedimentos foi efetuada pelo seu processo de formação, através de suas características físicas. Na descrição dos depósitos de sedimentos foram detalhadas: suas propriedades que permitiram analisar sua história erosional, de transporte e deposicional, sua geometria, e sua posição em relação às outras geoformas adjacentes. A partir dos resultados obtidos foram elaborados de mapas geomorfológicos das geoformas originadas durante a retração das geleiras, juntamente com a proposição de modelos explicativos para a origem e dinâmica do ambiente subaéreo e glaciomarinho, dentro de um processo de deglaciação.  

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