Apresentação

O Laboratório de Processos Sedimentares e Ambientais (LAPSA) iniciou suas atividades no segundo semestre de 2011, no Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense, Polo Universitário de Campos dos Goytacazes (RJ), e, com a transferência de sua coordenadora para o Instituto de Geociências (UFF), atualmente o LAPSA está estruturando a sua sede em Niterói. Essa etapa se caracteriza pela aquisição de equipamentos e materiais diversos para o laboratório, através de projetos de pesquisa aprovados em agências de fomento estadual e federal.

Suas atividades estão voltadas para a investigação dos registros biogeoquímicos, geomorfológicos e sedimentares em ambientes marinhos, lacustres e terrestres da criosfera, como a Antártica e cordilheira dos Andes, e de ambientes da América do Sul, como forma de buscar comparações e relações entre os fenômenos. Procura respostas para questões tais como: o que as geoformas e os sedimentos n nos dizem sobre as mudanças climáticas e como esses ambientes respondem à essas mudanças.

Evidências físicas para antigos processos sobre a superfície terrestre estão preservadas em duas formas básicas: sedimentos e formas erosivas. Exceto a erosão, que remove progressivamente traços de episódios pretéritos, a sedimentação tem o potencial de construir um arquivo de eventos, registrando a sequência de processos locais. Portanto, o exame cuidadoso de sedimentos e das geoformas (submarinas e subaéreas) tem o potencial de revelar variações dos padrões dos processos sobre a superfície em escala temporal e espacial, permitindo a reconstrução de ambientes passados e mudanças ambientais.

O LAPSA realiza expedições à Antártica, visando a coleta de sedimentos nos ambientes marinhos, lacustres e terrestres. Essas atividades estão vinculadas ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera, o Programa Antártico Brasileiro e em parcerias com outras instituições de pesquisa nacionais e estrangeiras.